Sou super organizada, ao ponto de andar sempre com
papelinhos com coisas a fazer, mas o universo de vez em quando gosta de mostrar
quem é que manda L Ontem
foi um desses dias.
Com bilhetes de cinema comprados á uma semana, algo mais
importante teve de ser feito, mas foi o segundo susto em menos de uma semana,
sendo este um pouco menos grave (sogro foi de urgência para o hospital na sexta
feira – saiu na terça e ontem voltamos ás urgências e desta vez veio para casa
ás 3 da manhã connosco).
Nada é mais importante do que a saúde de quem nos é querido
e não são 6 euros (aqui o cinema custa 3.00 o bilhete J ) nem se fossem 60 que me
fariam importar mais com um filme do que com uma pessoa.
Felizmente, na medida do possível ficou bem e por isso a
sessão cinematográfica ficou para hoje, já que comprei novamente bilhetes…. A
ver vamos…
Assim, ontem em 7 horas de hospital consegui acabar de ler a”
rapariga do comboio” de Paula Hawkings e começar “a rapariga do calendário” de Audrey
Carlan
Confesso que o final de “A rapariga do comboio “ não me
surpreendeu. Já a meio do livro imaginava quem seria o amante e assassino. Um homem
infiel é um homem sem caracter e dar-lhe uma segunda oportunidade é apenas mais
uma oportunidade para nos magoar (aprendi isso á minha custa quando tinha 17 anos).
“A rapariga do calendário” é mais um romance erótico. Apenas
li os dois primeiros meses e posso depreender que tal como dizia Henri de Regnier
“O amor é eterno enquanto dura”